Tive muitos amores, alguns casos. Tive eles, tive elas. Cada um ainda permanece num lugar especial em minha vida, a final de contas ajudaram a me construir. Sou um fragmento de várias pessoas.
Mas hoje, pela manhã, uma ruptura. Ele veio, bateu em minha janela, me chamou, devolveu meu livro e disse pra nunca mais falar com ele e, se possível, nem mesmo olhar pra ele. Eu não disse nada. O que diria? Não posso sentir algo que não quero. Reconheço o quanto me apaixonei por ele, mas não consigo controlar meu instinto, meu desejo por um físico diferente, por coxas lisas, seios, mãos pequenas.
Na incursão devassa dos meus caminhos e loucuras tive grandes amores. Porém, nunca quis perder deles suas doces conversas, a boa amizade, o carinho que se tem por alguém que se convive intimamente por um tempo.
Chego cada vez mais a conclusão de que não controlamos nada. Nem amores, nem desamores, nada. Por isso, prossigo na esperança que ele me compreender ainda. Voltar aos cigarros, aos cafés, a filosofia e a tudo o que por um tempo existiu entre nós... amizade.
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